domingo, 28 de novembro de 2010

UMA ALTERNATIVA QUE ASSEGURA BONS RESULTADOS.

A comunicação como influencia das interações sociais contribui efetivamente para uma positiva convivência em grupo, atualmente algumas doenças estão sendo vistas como conseqüência da falta dessas relações, pois o simples fato de pertencer á uma sociedade já garante auto-estima e segurança ao ser humano.
Estudos comprovam que pessoas hospitalizadas que necessitam permanecer por um período maior em um hospital tem mais probabilidade de ter o seu quadro clínico agravado quando isoladas, por isso em um momento como esse o apoio familiar e de amigos é essencial para que o paciente melhore o mais rápido possível. Alguns hospitais utilizam a “escolarização de alunos sob internação hospitalar” que é um recurso ainda pouco utilizado em nosso país, mais que ajuda muitas crianças que passam a maior parte de seus dias internada por algum motivo, esse método de ensino garante a aprendizagem do paciente durante a sua estadia na clinica e a sua interação com outros pacientes que se encontram na mesma situação ou em uma situação parecida, além de proporcionar-lhes uma fuga da rotina e da solidão, já que esses professores tentam ao máximo modificar cada aula e cada brincadeira que possa ser realizada com essas crianças. Em novembro de 2000 a lei 10.685 foi aprovada que determina: “os hospitais disponibilizarem para ás crianças e adolescentes um bom atendimento educacional que permita o desenvolvimento intelectual e pedagógico, bem como o acompanhamento do currículo escolar”. Apesar de estabelecida essa lei a prática não é total, muitos hospitais ainda não implementaram esse método que contribui grandemente para a recuperação dos pacientes.
É necessário ocorrer uma mobilização por parte dos hospitais e clinicas não apenas para o simples cumprimento dessa lei, mais principalmente para a conscientização sobre a necessidade que as pessoas tem em permanecer mantendo contato com outras mesmo quando hospitalizadas, pois essa prática é sem dúvida uma alternativa que garante bons resultados.
    Postado por: Mirian Viana.

Médicos oferecem consultas através das redes sociais.

     Atualmente as tecnologias têm aproximado clínicos e doentes através de formas alternativas como e-mail, chat’s ou facebook. Os especialistas no assunto garantem que é uma maneira mais rápida e eficaz de comunicação e que as pessoas doentes agradecem e dizem se sentirem mais seguras. Apesar de não dispensarem as consultas presenciais os pacientes gostam da forma que os especialistas usam a comunicação digital para dar dicas, responder dúvidas e dar autênticas consultas online. Alguns médicos relatam que esse é o método do futuro que acompanha a evolução da sociedade, que a saúde vai ter muito a ganhar e os doentes também e que mesmo o paciente estando geograficamente distante ele pode manter o contato com o seu médico. Os pacientes também expõem as suas experiências com essa nova forma de atendimento, segundo eles é uma maneira de poupar tempo e dinheiro pois os resultados da consulta podem ser enviados por e-mail e o médico passa a estar à distância de um clique. O procedimento de marcação da consulta é o mesmo de uma consulta presencial a pessoa preenche antecipadamente uma ficha clínica detalhada e confidencial que é enviada por e-mail para o seu médico depois é apenas marcar o dia e a hora para o encontro no chat, a consulta online tem a duração de 30 minutos e custa 40 euros, menos dez euros do que a presencial e o paciente ainda pode conseguir um desconto.
    Esse método garante vários benefícios como por exemplo, evitar o constrangimento pois tem pessoas que tem vergonha de expor o que está sentindo em uma consulta presencial, além da Internet ser mais acessível e permitir uma conversa mais espontânea. O Facebook é a rede social que gera mais controvérsia, pois alguns médicos encontram nesta ferramenta alguns perigos para a exposição dos doentes porém outros utilizam-na como uma forma de promoção e de debate. “ Embora alguns doentes possam abusar e deixar o médico mais sobrecarregado, é importante procurar formas de racionar as despesas e dar resposta rápida aos problemas”, declara um ginecologista.


Editado por Mirian Viana com base no site: http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1688166&seccao=Sa%FAde

sábado, 27 de novembro de 2010

Deficiente auditivo, você sabe se comunicar com ele?


 




         

Os portadores de deficiência auditiva possuem completa capacidade de aprendizado cognitivo, educacional e profissional, o que muitas vezes acontece é a falta de um pleno entendimento no que lhe é transmitido, é dai que surge a pergunta: Você sabe qual a maneira correta de comunicar-se com um deficiente auditivo?
Infelizmente, uma pessoa portadora de deficiência auditiva sente-se isolados entre os ouvintes, por isso é de extrema importância buscar aprender a língua dos sinais, sua língua natural, que faz uso do canal gesto-visual, o que, não apenas resultará em uma comunicação eficiente, como também irá promover a interação.


· utilize diferentes formas de linguagem – gestos naturais, dramatização, apontamentos , entre outros;
· não é necessário gritar ou exagerar na articulação, seja natural;
· use as expressões faciais para demonstrar dúvidas, questionamento, surpresa entre outros sentimentos e emoções;
· tenha calma se você não entender o que uma pessoa surda está querendo dizer, se necessário peça para ela repetir ou escrever;
· ao abordar uma pessoa surda toque delicadamente seu corpo para ter sua atenção, não adianta chamar ou gritar, se ela estiver de costas;
· fale sempre de frente, pausadamente e, sempre que possível, dê pistas visuais sobre a mensagem (gestos, apontamentos, etc.).


Palhaços alegram pacientes

Sabemos que existem enfermeiros, fisioterapeutas, médicos... que além de atenderem o paciente da maneira tradicional, são Doutores da alegria, há também aqueles que não são profissionais da área de saúde mas que tornam-se  voluntários para uma causa tão nobre. Nada melhor do que deixar uma frase de uma dessas pessoas.
"Bom humor e alegria são inerentes ao ser humano. Só que, às vezes, quem está hospitalizado, vivendo um doloroso drama, fica impedido de dar espaço a eles. Nossa função é potencializar formas de viver com esses dois componentes." A voluntária Claudia Rubinsteinn resume a filosofia da Operação Arco-Íris (OAI), organização não-governamental de trabalho voluntário em hospitais, criada há 12 anos, que busca, por meio de jogos e brincadeiras, a interação entre a figura do clown (palhaço) e os pacientes. A ação contribui para a humanização do ambiente hospitalar.

Tainara Rodrigues

A comunicação empresarial na área da saúde


Existem três subconjuntos de uma estratégia organizacional: os objetivos, recursos e reputação.
Um dos principais objetivos de uma empresa na área da saúde é atender o paciente da melhor maneira possível, e para que a demanda pelos serviços oferecidos cresça. A comunicação empresarial é muito importante para a evolução da credibilidade, pode-se utilizar os recursos da mídia como a TV, internet, para isso as empresas necessitam de recursos disponíveis como dinheiro, recursos humanos e tempo para a garantia de sucesso.
Em um hospital ou clínica é necessário determinar qual a sua reputação junto ao público- alvo em questão, reputação tem base na percepção do público-alvo sobre a organização, em vez de na realidade da organização em si, no caso dos hospitais e clínicas o público alvo seria os pacientes.
Diante desse cenário o desafio da comunicação nas empresas torna-se cada vez maior. Afinal, comunicação não é atividade fim e, em não o sendo, sempre fica entre os itens supérfluos quando o assunto é investimento.  No caso de algumas clínicas e hospitais não é diferente. Algumas empresas da área de saúde investem pesado em tecnologia e modernização, isso sem falar de ampliações físicas para proporcionar maior conforto para seus clientes e um atendimento de ponta. Porém, não reservam em seus orçamentos uma verba para divulgar estes investimentos junto aos seus públicos de interesse, sejam eles clientes, médicos ou operadoras de planos de saúde. Muitas vezes isto acontece porque falta aos empresários ou ao seu staff conhecimento sobre como fazer uma comunicação eficaz. A maioria enxerga apenas a mídia tradicional (jornal, rádio, outdoor e TV) que sofre inúmeras restrições dos Conselhos de Medicina, tem um custo elevado e nem sempre se aplica ou se presta a uma comunicação dirigida e focada em resultados. Entretanto, a publicidade é apenas uma das vertentes da comunicação, e existem veículos para todos os fins e orçamentos para todos os tamanhos. E mais: a maioria não sabe que existem também muitas outras maneiras de se divulgar uma empresa. A comunicação empresarial não é um simples departamento. É um processo que se dá em todos os níveis gerenciais, sejam internos ou externos.
De que adianta uma clínica ou hospital ter um serviço de ponta, alta tecnologia, profissionais capacitados, fazer anúncio em rádio, TV e jornal e, mesmo assim não ver o retorno desse investimento em frequência de público ou em faturamento? Nada. Por isso é que a comunicação deve ser pensada de maneira estratégica, sistêmica e constante. É um processo que faz parte da vida da empresa e não uma tarefa isolada ou ação pontual.

 


Fonte: Editado por comunicação e saúde, com bases no texto de Suely Temporal (Responsável pelo módulo de comunicação empresarial do curso de extensão em gestão empresarial na área da saúde) e no livro A Construção da Identidade, Imagem e Reputação de Paul A. Argenti.

Novas regras para venda de antibióticos



No final do mês de outubro, observamos na televisão, no rádio, no jornal, na Internet, etc., a forte resistência da bactéria provinda de antibióticos. E no dia 28/11, entrará em vigor as novas regras para venda de antibióticos. A partir dessa data, as farmácias e drogarias de todo o país só poderão vender esses medicamentos mediante receita de controle especial em duas vias. A primeira via ficará retida no estabelecimento farmacêutico e a segunda deverá ser devolvida ao paciente com carimbo para comprovar o atendimento.
As receitas terão um prazo de validade de 10 dias, devido às especificidades os mecanismos da ação dos antimicrobianos. Os médicos têm que fornecer as duas vias da receita ao paciente, de forma legível e sem rasuras.
As medidas valem para mais de 90 substâncias antimicrobianas, que abrangem todos os antibióticos com registro no país, com exceção dos que tem uso exclusivo no ambiente hospitalar. O objetivo da ANVISA é contribuir para a redução da resistência bacteriana na comunidade.
Outra mudança
As embalagens e bulas também terão que mudar e incluir a seguinte frase: “VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA”. As empresas terão 180 dias para fazer as adequações de rotulagem. E também, todas as prescrições deverão ter suas movimentações registradas no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). O prazo para que as farmácias iniciem esse registro e concluam a adesão ao sistema também é de 180 dias, a partir da data de publicação da resolução (28/10).

Editado por Taingred Gonçalves com bases do site:http://www.aratuonline.com.br/2009/noticia/54577,novas-regras-para-vendas-de-antibioticos-entram-em-vigor-neste-domingo.html

Informe: 27 de Novembro Dia Nacional de Combate ao Cancêr

 
O Dia Nacional de Combate ao Cancêr foi criado em 1988, para ampliar o conhecimento da população sobre o tratamento e, principalmente, sobre a prevenção da doença.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Momento de descontração e reflexão:



 Através destas charges, é possível relatar com humor e de forma irreverente a situação da saúde pública do nosso país, é uma forma irônica e inteligente de comunicar as pessoas o que acontece de fato em algumas instituições de saúde pública e que de certa forma acaba afetando a todos que precisam do serviço público de saúde.

Postada por Michele Moura.


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Negociação no dia-a-dia das organizações de saúde e a influencia das etapas de discussão no processo de negociação


 Em muitas ocasiões percebemos embates entre médicos e enfermeiros, administradores e médicos, gestores versus gestores, cada qual lutando por um poder maior. Isso, inevitavelmente, gera mais atrito, desgaste, e piora sensivelmente a sinergia das pessoas, profissionais e unidades de negócio. O grande drama vivido nessas situações é que o conceito “negociar”, não pode ser equiparado a um jogo de poder , muito menos em uma guerra na qual o inimigo precisa ser destruído a todo custo. Numa negociação, a vitória é o acordo, e não a derrota do outro. É preciso ter a noção de que para viver bem é preciso negociar bem!
 Segundo Oliveira (1994) “Negociar não significa atacar ou ceder, significa conversar sobre as possibilidades de conciliar nossos interesses por meio de um acordo.

 A partir do trecho deste texto, em que observamos a negociação no dia-a-dia das organizações de saúde, vamos analisar como os processos de discussão e suas etapas influenciam numa negociação e um acordo favorável para ambas as partes envolvidas.
 Etapas do processo de discussão:

Preparação:
 Antes de iniciar qualquer tipo de negociação, você deve estar confiante quanto a dois aspectos:

Que você está plenamente informado do assunto e provavelmente não será pego de surpresa quando lhe apresentarem fatos ou dados inesperados;
Que você sabe o que quer conseguir.

 Na etapa de preparação você precisa pensar ainda em como defender melhor suas idéias, ficando atento ao ponto de vista e aos objetivos mais prováveis dos outros.

 Troca de idéias:
 Entender qual é o problema dos outros e porque a visão deles difere da sua ajuda muito quando se passa a pensar nas possíveis soluções. Dê tempo, no início de uma discussão, para a troca de idéias e a exposição das opiniões e incentive os outros a conversar francamente sobre seus problemas e percepções.

Exploração de possíveis acordos:
Tente não apresentar todas as sugestões. Fazendo perguntas e evitando uma postura negativa, incentive os outros a contribuir construtivamente para a análise de idéias e as possíveis soluções.

 Procura de pontos de interesse incomum:
 Se o objetivo de chegar a uma solução comum for mantido firmemente, ficará evidente que a conduta mais produtiva consistirá em ressaltar aspectos com os quais ambas as partes podem concordar.

 Garantia de acordo:
 A finalidade da discussão é alcançar um resultado mutuamente satisfatório, e que há riscos de uma discussão construtiva falhar na última hora, pra que isso não aconteça, é aceitável fazer uma pequena concessão final sobre uma questão envolvida no assunto em discussão para fechar um acordo seguro.

Implementação do acordo:
 Uma discussão não está realmente concluída até que a solução alcançada tenha sido implementada com sucesso. Assegure-se de que qualquer acordo inclua um claro entendimento ou plano de ação das medidas necessárias para garantir o sucesso em sua implementação.

 Através dessas etapas de discussão é possível obter bons resultados em uma negociação, não só na área da saúde, mas em qualquer situação das nossas vidas.

Editado por Michele Moura com bases no livro:VOCÊ s.a . Negocie, Influencie e Convença de Alan Fowler e no site: http://www.saocamilo-sp.br/pdf/mundo_saude /35/negociacao_inteligente.pdf

sábado, 20 de novembro de 2010

Comunicação em Saúde

  Através desse vídeo é possível observar a importância da comunicação na promoção da saúde e na prevenção das doenças, e observar que uma comunicação eficiente é fundamental, caso contrário, podem ocorrer alguns problemas causados pela falta de entendimento na comunicação.
  Principalmente na área da saúde que é uma área de grande importância para todos nós, onde uma boa comunicação é de suma importância para obter bons resultados.
  Veremos agora o vídeo da Professora Eliana Marcolino, Dra. Em Comunicação e Saúde, através dele ela explica um pouco sobre a disciplina Comunicação em Saúde:

                        

Editado por Michele Moura com bases no site: http://www.youtube.com/watch?v=x3vuabvhPbI               

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Música e Saúde


Há um ditado popular que é o seguinte: “Quem canta seus males espanta.” Sabemos que  muitos concordam com isso. Mas porque esse ditado pode ser considerado verdadeiro? Observe, muitas vezes quando cantamos, tocamos, batucamos... alguma música é porque ela relata um pouco da nossa vida ou de algum momento que passamos, e quando você canta não seria uma maneira de querer se expressar, se comunicar com o mundo? Sim, com certeza sim!Além disso uma música animada, motiva a pessoa, a  ter  uma  maior  disposição para  praticar  exercício físico, e enquanto a música mais lenta motiva as pessoas a ficarem mais tranquilas, calmas e reflexivas.  Então, percebe-se que a música é uma forma de linguagem que além da informação e da utilização da voz  acrescentar-se  melodias, instrumentos musicais e outros artifícios, para expressar algo à você mesmo(comunicação intrapessoal) ou as pessoas. Sim, vamos lá o que está querendo ser expressado nessa palavra “males”, do ditado abordado nesse texto é o mesmo que tristeza, pensamentos negativos..., Então se a música pode motivar alguém,  logo seu estado psicológico será afetado, Pode-se concluir que existe uma  sintonia entre a música e a saúde. Além desses exemplos citados,  foi criado em 1944, na Universidade Estadual de Michigan a musioterapia que tem por  objetivo  desenvolver potencias, restaurar funções de saúde do indivíduo através de reabilitação, prevenção e tratamento. A musioterapia trás vários benefícios, pois o treinamento musical estimula a memória, a atenção e a agilidade motora.

Tainara Rodrigues

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Propaganda de Medicamentos no Brasil - um discurso pra lá de persuasivo!

                                             

Há tempos alguns questionamentos fazem parte da vida dos brasileiros, sobretudo daqueles que se preocupam com a saúde desse povo.
 O medicamento deve ser considerado um, produto industrial submetido às lógicas comerciais de modo que a demanda social criada induza o seu consumo?
 Medicamento é mercadoria comum? Doente pode ser visto como um consumidor qualquer?
Farmácia é supermercado? ‘’Vale tudo’’ na propaganda de medicamentos para se vender mais?
 A resposta mais lógica a todos esse questionamentos seria: NÃO. Mas não é bem assim que acontece no Brasil.
 A falta de ética faz com que a população brasileira seja grande vítima da saúde. A indústria farmacêutica, que investe milhões em pesquisas buscando a cura das pessoas, é a mesma que não mede esforços ao recorrer a todo tipo de marketing e propaganda para esvaziar as das prateleiras das farmácias.
 Em quem confiar? Se até mesmo grande parte dos pesquisadores e médicos questiona-se, com os altos investimentos em centros de pesquisa, patrocinado pela indústria farmacêutica?
 Como se não bastasse o poder da indústria farmacêutica em altos investimentos de marketing, ela encontra como parceira a mídia de massa, que legitima algumas informações e divulga muitas vezes, sem responsabilidade, medicamentos a leigos, que não deveriam receber determinada informação sem orientação do profissional da saúde.
 Mas existe preocupação na questão da venda dos medicamentos para curar determinada doença, alguns especialistas têm se preocupado com a questão da venda desenfreada de medicamentos causada pelo próprio uso desnecessário de medicamentos, ou seja, de substâncias utilizadas em alguns medicamentos que geram dependência, até mesmo no caso das doenças de fundo psicológico,que em algumas pesquisas comprovou a eficácia do placebo (a pílula constituída de farinha). A ausência do médico, ou o pouco tempo de dedicação do mesmo ao paciente pode gerar um estímulo ao consumo de determinado medicamento. Dez minutos de consulta e diversas prescrições médicas, podem acelerar o processo de automedicação.
 O marketing da dor não deixa dúvidas quanto aos altos investimentos em propaganda. O discurso persuasivo da propaganda de medicamentos está presente na mídia de massa através de frases, expressões, enfim palavras que produzem efeitos fantásticos, principalmente quando repetimos em: rádios, emissoras de televisão, revistas, outdoors e até no material de ponto de venda das farmácias e drogarias; nas revistas semanais, destaca na capa a chegada de novas drogas que prometem curas milagrosas; no rádio, patrocinando os locutores líderes de audiência e programas jornalísticos de muita credibilidade, nos outdoors anunciando anti-stress, vitaminas, xaropes e fortificantes; na televisão, com os testemunhais de artistas famosos interpretando papel persuasivo e médicos utilizando sua própria imagem para propagar determinado medicamento.
 As estratégias mercadológicas utilizadas pela indústria vão desde visitas de propagandistas aos consultórios, farmácias, drogarias e hospitais, à distribuição de brindes e premiação aos envolvidos diretamente na venda dos medicamentos: farmacêuticos e balconistas.
As promessas de cura se multiplicam e a sensação de reagir a elas é de total impotência.
Mas vale destacar uma herança histórica e cultural. Ao pesquisar a história da propaganda no Brasil, nota-se que os primeiros anunciantes potencialmente conhecidos, foram os medicamentos. Dos cartazes em bondes, aos primeiros anúncios de revistas , a promessa de cura sempre acompanhou a propaganda de medicamentos.
 Mesmo hoje, com fiscalização, com o controle da ANVISA, ainda há de se preocupar com a linguagem persuasiva utilizada na propaganda de medicamentos de venda livre. ‘’Tomou Doril, a dor sumiu’’ é uma frase de efeito, portanto um slogan que envolve uma série de implicações, não apenas éticas, já que se trata de medicamento e não de mercadoria comum, mas de um discurso que envolve promessa.
 As palavras, quando utilizadas na propaganda de medicamentos, deveriam assumir um compromisso com o consumidor, provável doente, fragilizado! O fato de ser utilizada como instrumento persuasivo não anula a responsabilidade com o social.

fonte:http://www.comunicasaude.com.br/revista/02/artigos/artigo8.asp
Paula Renata Camargo de Jesus, doutorada em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP e pesquisadora em Comunicação e Saúde. Professora das universidades: UNISANTA, de Santos e IMES, de São Caetano do Sul/ Brasil.
Postada por Taingred

sábado, 13 de novembro de 2010

O discurso informativo e a sua interação com a saúde

 Os mais importantes princípios a serem aplicados ao discurso informativo incluem definir um objetivo ou propósito, motivar os membros da audiência a escutar, enfatizando os pontos importantes, organizar, sustentar e elaborar o discurso e gerar envolvimento da audiência.
 Na área da saúde o discurso informativo é muito importante, principalmente para a transmissão de conhecimentos e informações.

Veremos agora um exemplo de discurso informativo aplicado ao tema saúde:
O discurso de Horácio Toro, Representante OPAS/OMS, na Caminhada do Dia Mundial da Saúde.

Senhoras e Senhores,
Bom dia!

 O Dia Mundial da Saúde é um dia especial para todos que trabalham por uma qualidade de vida melhor das populações. É o dia do aniversário da Organização Mundial da Saúde. Há 56 anos este esforço de mais de 190 países iniciava-se, liderado por dois países: a China e o BRASIL.O Brasil que participa ativamente a cada ano, quando um tema importante para a saúde pública é escolhido para lembrar a data. Hoje, em muitas cidades desse imenso país, muitos como nós estão nas ruas para lembrar que o trânsito é feito de pessoas e que devemos valorizar a vida.
 O Dia Mundial da Saúde não é um momento só para chamar a atenção de alguns problemas, mas também, para alavancar respostas de questões importantes que muitas vezes ficam fora de alguma agenda de prioridades.

Através do trecho deste discurso realizado na caminhada do Dia Mundial da Saúde, é possível observar um exemplo de discurso informativo, onde é informado à população a importância deste dia em nossas vidas.

Fonte: Editado por comunicação e saúde, com bases no livro Comunicação Humana de Ronald B. Adler e George Rodman e no site: http://www.opas.org.br/mostrant.cfm?codigodest=209

terça-feira, 9 de novembro de 2010

AIDS: falta diálogo entre médico e paciente



 
           Um estudo envolvendo duas mil pessoas com vírus HIV no mundo, afirma que o tratamento dos pacientes é prejudicado devido a falta de diálogo dos médicos com os portadores. Os entrevistados fizeram reclamações sobre os efeitos colaterais dos medicamentos, ao impacto negativo que eles causam em suas vidas e a falta de discussão com os médicos sobre assuntos relacionados ao bem-estar, como por exemplo, novas formas de tratamento.
           Associação Internacional de Médicos no Atendimento à Aids (Iapac, na sigla em inglês), realizou a Pesquisa sobre Tratamentos de Longo Prazo de Aids em Âmbito Global 2010,  e mostrou  que os médicos  não atendem  a doenças crônicas e efeitos colaterais dos medicamentos durante as consultas.
          Os dados afirmam que 51% dos entrevistados disseram nunca ter tido esse tipo de conversa com seus médicos, sendo que 64% deles relataram sofrer de insônia, incômodos gastrointestinais e hepatites, e é valido ressaltar  que alguns medicamentos antirretrovirais podem, inclusive, agravar alguns quadros se não forem prescritos de forma correta.
        O estudo foi realizado com pacientes dos Estados Unidos, Alemanha, Itália, Rússia, Espanha, Reino Unido, Austrália, Coréia, Costa do Marfim e da África do Sul, além do Brasil, e mostrou  que a AIDS deixou de ser vista como uma doença fatal, e passou a ser apontada  como uma doença crônica de longo prazo, na qual um dos principais problemas, hoje, é  em relação aos tratamentos dos efeitos colaterais.
         “Muitos pacientes, subjulgando a importância de estar ciente da gravidade de sua doença e formas de tratamento mais adequado, têm vergonha de esclarecer as dúvidas com o médico, e desconhecem o direito que possuem ao acesso à informação detalhada sobre sua saúde”, completa a farmacêutica Carolina Marlien, tutora do Portal Educação.


 





segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Você sabe o que seu tom de voz pode indicar?



Depressão é um dos problemas mais frequentes em nossos tempos, afetando cerca de 6% das pessoas, sobretudo as mulheres. Há muito tempo, sabe-se que a pessoa deprimida fala de maneira peculiar. A fala é lenta, e a voz é baixa.Falar nos põe em contato com o mundo, um contato que é absolutamente vital do ponto de vista de nosso equilíbrio emocional, e mais, serve para transmitir também nossas emoções. Um estudo feito por pesquisadores americanos mostrou que o tom da voz pode ativar, na pessoa que escuta, diferentes regiões cerebrais; assim, uma voz “alegre” ativa a amígdala, que é um conhecido centro das emoções.
A técnica conhecida como análise das emoções na fala utiliza vários recursos adicionais para avaliar esse componente emocional: por exemplo, a raiva produz alterações na respiração que podem ser percebidas pelo interlocutor. Para avaliar com mais precisão, existem métodos acústicos com softwares específicos. E, claro, essas coisas resultam em conclusões práticas: existem hoje treinamentos para palestrantes, ensinando-os a modular o tom de voz de maneira a “conquistar” seu público.É bom que a pessoa deprimida se dê conta desses fatos. Assim como a postura corporal (cabeça erguida, tronco ereto) pode nos dar mais confiança e dignidade, o tom de nossa voz permite uma melhor expressão de nossas emoções, uma melhor comunicação e principalmente um melhor entendimento do ouvinte, pois ouvir não é um processo natural exige esforço e disposição e envolve 4 estágios que são: estar presente, compreensão, resposta e lembrança.


Editado por Tainara Rodrigues com bases no texto do escritor Moacyr Scliar.

domingo, 7 de novembro de 2010

Você Pode me Ouvir, Doutor?



A conversa com o paciente não pode ser dispensada e hoje, a grande maioria dos médicos, não têm tempo nem de olhar para o paciente.


O título é mais que sugestivo, um livro organizado pelos doutores Álvaro Jorge Madeiro Leite, professor adjunto de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade do Ceará, e pelo médico geriatra João Macedo Coelho Filho, da mesma universidade.
Publicada pela Editora Saberes, de Campinas (SP) e prefaciada por Adib Jatene, grande cirurgião cardiovascular e ex-ministro da Saúde, a obra reúne ensaios de médicos, educadores, intelectuais, jornalistas, redigidos sob a forma de cartas para um jovem médico.

Fica claro que esta pergunta, que sugere incerteza, ansiedade, resulta também de uma certa frustração. E é uma questão crucial na prática da medicina em nossos dias e em nosso país. Uma prática que, em primeiríssimo lugar, chegou a um nível de excelência nunca sonhado na história da humanidade. Nunca a medicina curou tantos doentes, nunca salvou tantas vidas, nunca foi tão eficaz na prevenção. E, no entanto não são poucas as queixas em relação ao atendimento médico: basta ler jornais, basta escutar rádio ou assistir à TV para constatá-lo.

Grandes partes destas queixas resultam do alto custo dos cuidados médicos, nos quais o componente tecnológico é agora componente fundamental. Uma outra e importante razão é a desorganização dos serviços, tanto os públicos quanto os privados. Mas temos também um fator relacionado ao nosso atual estilo de vida moderno e que é mencionado em vários dos ensaios do livro. Um fator que gira em torno do verbo “ouvir”.

Já repararam como ficou difícil ser ouvido? A gente liga para um serviço qualquer e recebe de volta uma mensagem gravada, que nos remete para tal ou qual número, um processo que pode levar muito tempo e no qual não conseguimos falar com nenhum ser humano. A clássica explicação é a da falta de tempo, e isto atinge também a prática médica, com resultados negativos. Coisa paradoxal, porque todo estudante aprende, na faculdade, que o exame clínico começa por algo chamado anamnese, que é a narrativa, pelo paciente, do problema que o trouxe à consulta e de outros antecedentes que possam colaborar para o diagnóstico. Mais: a anamnese resulta num vínculo emocional que tem, por si só, valor terapêutico. Não são poucos os pacientes que afirmam se sentir melhor com a simples presença do médico.

Faz todo o sentido, portanto, a afirmação de Adib Jatene: “O médico não pode permitir que as máquinas o substituam. Não pode limitar o tempo da consulta, refugiar-se na solicitação de exames e encurtar a anamnese. Que a tecnologia não substitua o raciocínio clínico, que a eficiência não se contraponha ao afeto.” Palavras de um mestre, que os responsáveis por serviços médicos, públicos e privados deveriam considerar como diretriz básica; e, de outra parte, resposta mais do que adequada à pergunta que, na medicina, não quer calar, não deve calar: “Você pode me ouvir, doutor?”

Fonte: Editado por Taingred Gonçalves com bases no site:http://www.blogdocatarino.com/2010/10/dia-do-medico-voce-pode-me-ouvir-doutor.html#ixzz14ebt01Zu

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Automedicação e comunicação

        A automedicação atualmente é um problema sério que vem sendo discutido entre os profissionais de saúde, na mídia.
       A automedicação permite as pessoas com doenças corriqueiras ou sérias poderem se tratar por decisão própria , sem consulta médica, assumindo a responsabilidade do tratamento comprando o remédio que lhe parecer eficaz.
      A propaganda dos medicamentos veiculada de forma abusiva nos meios de comunicação se constitue um dos principais incentivos a prática da automedicação. Além de influenciar no autoconsumo influencia também na prescrição médica, muitos profissionais de saúde acabam receitando certos medicamentos influenciados pela propaganda.
       Outro fator agravante para a automedicação surge nas conversas com amigos, familiares que porque tomaram certo remédio para determinada dor por exemplo e melhorou indica para outra pessoa com sintoma semelhante.
        Assim, a automedicação tem suas causas muitas das vezes na comunicação diária e nos meios de comunicação trazendo sérios riscos a saúde.

Postado por: Edielan