segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Você sabe o que seu tom de voz pode indicar?



Depressão é um dos problemas mais frequentes em nossos tempos, afetando cerca de 6% das pessoas, sobretudo as mulheres. Há muito tempo, sabe-se que a pessoa deprimida fala de maneira peculiar. A fala é lenta, e a voz é baixa.Falar nos põe em contato com o mundo, um contato que é absolutamente vital do ponto de vista de nosso equilíbrio emocional, e mais, serve para transmitir também nossas emoções. Um estudo feito por pesquisadores americanos mostrou que o tom da voz pode ativar, na pessoa que escuta, diferentes regiões cerebrais; assim, uma voz “alegre” ativa a amígdala, que é um conhecido centro das emoções.
A técnica conhecida como análise das emoções na fala utiliza vários recursos adicionais para avaliar esse componente emocional: por exemplo, a raiva produz alterações na respiração que podem ser percebidas pelo interlocutor. Para avaliar com mais precisão, existem métodos acústicos com softwares específicos. E, claro, essas coisas resultam em conclusões práticas: existem hoje treinamentos para palestrantes, ensinando-os a modular o tom de voz de maneira a “conquistar” seu público.É bom que a pessoa deprimida se dê conta desses fatos. Assim como a postura corporal (cabeça erguida, tronco ereto) pode nos dar mais confiança e dignidade, o tom de nossa voz permite uma melhor expressão de nossas emoções, uma melhor comunicação e principalmente um melhor entendimento do ouvinte, pois ouvir não é um processo natural exige esforço e disposição e envolve 4 estágios que são: estar presente, compreensão, resposta e lembrança.


Editado por Tainara Rodrigues com bases no texto do escritor Moacyr Scliar.

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